SEM NOÇÃO: Vereadores parecem ter perdido o contato com a realidade.
No centro da polĂȘmica estĂĄ a licitação marcada para o próximo dia 6 de fevereiro, que visa contratar uma empresa especializada em segurança pessoal armada. A medida tem gerado forte repercussão entre os moradores, que veem a ação como uma inversão de prioridades em um contexto de crescente insegurança. Enquanto os cidadãos enfrentam furtos, assaltos e um sentimento de vulnerabilidade constante, a destinação de recursos pĂșblicos para a segurança de agentes polĂticos provocou indignação.
A revolta da população não é nova. Em ocasiões anteriores, jĂĄ haviam surgido crĂticas semelhantes, como no caso da revelação de que a ex-prefeita e seu marido, ambos ex-prefeitos, utilizavam carros blindados. Agora, com os vereadores buscando segurança privada às custas do orçamento pĂșblico, o sentimento de desigualdade entre as necessidades da população e os benefĂcios usufruĂdos pelos agentes pĂșblicos só aumenta.
A repercussão do caso não se limitou ao municĂpio. Com a exposição na televisão, a questão ganhou visibilidade estadual, atraindo crĂticas de diversas esferas. Para muitos, a situação evidencia uma necessidade urgente de revisar as prioridades do poder pĂșblico local, alinhando-as às demandas reais da população.
Os moradores também cobram transparĂȘncia e uma gestão mais eficiente dos recursos pĂșblicos. "Nós precisamos de segurança para todos, não apenas para quem estĂĄ no poder", declarou um munĂcipe em entrevista ao portal SaquaTV. Com a proximidade da licitação, o tema promete continuar no centro das discussões em Saquarema, colocando ainda mais pressão sobre os representantes locais.